Foto da noticia

Soluções Ambientais - Projeto vincula nascimento de bebês a plantio de árvores.

Escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore são expressões muito usadas no cotidiano, quando se fala de missões de vida e legados a se deixar. Tratando especificamente da meta de plantar novas árvores, mais de 650 delas já foram plantadas em toda a capital, por meio do projeto “Sementes da Vida”, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), em parceira com as maternidades do Estado e Instituto Soka, que tem o objetivo de plantar uma árvore a cada bebê que nasce. A ideia partiu do juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas e titular da Vara do Meio Ambiente e Questões Agrárias, Adalberto Carim.

Ele explica que, junto com a certidão de nascimento, os pais também recebem uma certidão de plantio identificando a espécie e a geolocalização da planta.

“Para cada criança que nascer, será expedido uma certidão de uma árvore. O projeto vai começar primeiro na maternidade Moura Tapajós e depois será estendido para outras unidades, cada criança que nasce recebe uma árvore e um certificado, nesse certificado está o georreferenciamento da árvore, com a espécie dessa e um termo de compromisso com os pais em educar seu filho com a consciência e responsabilidade ambiental”, disse o magistrado.

A pesquisadora e representante do Instituto Soka, Taís Tokusato, conta que o projeto funciona em três pilares. “O Sementes da Vida trabalha a inclusão da educação ambiental na vida das crianças, para que elas possam crescer e se tornar adultos sensíveis aos cuidados com o meio ambiente. O projeto beneficia o instituto porque realizamos pesquisas e estudos monitorando o crescimento e desenvolvimento das árvores plantadas e o bem estar que esses novos vegetais trarão a todos nós”, informou Taís.

O Tribunal de Justiça é o primeiro órgão a desenvolver um projeto envolvendo a taxa de natalidade de habitantes com o plantio de novas mudas. Só no estacionamento da instituição do poder judiciário, foram cem arvores plantadas. Por ocasião, passada a semana do meio ambiente, o juiz Alberto Carim defende a educação ambiental por meio do exemplo. “As autoridades e órgãos públicos devem ser os primeiros a dar o bom exemplo. Nós só vamos garantir nossa permanência na terra se tivermos respeito pelo próximo e, principalmente, pela natureza que nos rodeia. Para que assim possamos viver com qualidade de vida”, afirmou Carim.

Fonte: www.emtempo.com.br